Cibersegurança

No passado fim-de-semana os websites do Grupo Impresa foram atacados por um grupo de cibercriminosos que estão, ao momento, a pedir um resgate para que os dados recolhidos na cloud do grupo - cerca de 10TB de informação - não sejam publicados e, também, eliminados, o que geraria um grande prejuízo e uma quebra de notoriedade incalculável ao Grupo mediático.

Este crime de ransomware denota a vulnerabilidade dos sistemas, de uma forma geral, face aos ataques cibernéticos e a forma como grandes grupos empresariais, que terão grandes estruturas de IT, estão expostos a estes riscos.

Se grandes grupos empresariais possuem estas brechas de segurança, imagine-se pequenas e médias empresas, que muitas vezes têm recursos partilhados e que apenas cumprem os "mínimos olímpicos" para poderem descansar a consciência, ainda que de forma equívoca. Um ataque de ransomware numa PME não terá o impacto mediático que o ataque ao Grupo Impresa tem, contudo, terá um impacto operacional dezenas de vezes superior, colocando em risco, inclusive, a sua atividade e existência.

Os promotores do cibercrime têm ferramentas de tecnologia avançada e, mais do que isso, dedicam-se inteiramente à missão de sondar, atacar e sequestrar dados, os maiores ativos das organizações e sem os quais as suas atividades param.